Macromoléculas
Por que o seu consumo pode levar a várias doenças?
Macromoléculas quando absorvidas são “interpretadas” como substâncias estranhas ao nosso organismo (antígenos), que conseguiram atravessar a mucosa intestinal e chegar à corrente sanguínea.
Ao chegar ao sangue, essas macromoléculas estimulam uma reação do nosso sistema de defesa, que é o nosso sistema imunológico que agirá como se fosse um exército para eliminar o “agressor”.
Quando nos alimentamos de forma errada, ingerimos com frequência macromoléculas e poderemos desenvolver um processo inflamatório que irá gerar sinais e sintomas indesejáveis.
Na maioria das vezes são proteínas mal digeridas que são identificadas como “corpo estranho”.
Proteínas de difícil digestão podem exercer um papel importante na estimulação anômala do sistema imunológico, o que pode levar a um processo inflamatório silencioso e causar doenças crônicas.
As proteínas mais envolvidas são encontradas em alimentos como leite de vaca e derivados, trigo (glúten), amendoim, frutos do mar e outros.
Quando se consome esses alimentos com frequência, se houver alteração na permeabilidade intestinal, será favorecida a passagem dessas macromoléculas para a corrente sanguínea, o que poderá desencadear reações do sistema imunológico que poderão levar a diversas manifestações clínicas negativas no organismo.
Quais são os sintomas intestinais mais frequentes?
Náuseas, azia (pirose), refluxo gastroesofágico, plenitude pós-prandial ( sensação de estofamento, barriga “cheia”), dor abdominal, flatulência (excesso de gases) e halitose (mal hálito).
E quais os sintomas extra-intestinais mais frequentes?
Edema (inchaço em pernas, mãos ou outras partes do corpo), artralgias (dores nas articulações), mialgias (dores musculares), fadiga (cansaço), falta de disposição, mal estar generalizado e enxaqueca.